Cooperação americana em solo Gaúcho

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Sr. Shane Christensen, Cônsul Geral dos Estados Unidos, em visita ao Centro de Instrução de Blindados

A cooperação entre brasileiros e americanos faz parte de um acordo de assistência militar, assinado em 1952, com o objetivo inicial de fornecer material norte-americano para o Exército Brasileiro e compartilhar conhecimentos doutrinários no campo do combate convencional.

Desde então, outras parcerias de cunho militar foram firmadas, cabendo destacar a aquisição de carros de combate de origem americana, conhecidos como "Família M". Nesse escopo, podemos citar a viatura blindada de transporte de pessoal M-113, as viaturas blindadas de combate obuseiro autopropulsado M-108 e M-109, e a viatura remuniciadora M-992A2. O Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar (Pq R Mnt/3) é o principal agente de manutenção desta família de blindados no Brasil.

Este promissor tratado de cooperação vem se estendendo com o passar dos anos, e em 8 de março de 2020, um novo acordo bilateral com foco nos projetos de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação foi assinado pelos Presidentes dos dois países.

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Santa Maria vem se tornando um polo da indústria de defesa e alvo de interesse por parte de órgãos do setor. Por tudo isso, no dia 2 de setembro a "Capital dos Blindados" recebeu a visita de uma comitiva americana composta pelo novo Cônsul Geral dos EUA em Porto Alegre, Sr. Shane Christensen, pelo Adido de Segurança Regional Diplomática, Sr. David Walentine, pelo Adido de Defesa dos EUA, Coronel Lorenzo Harris, além de outros militares e civis americanos ligados à área de política e defesa.

Além dos assuntos diplomáticos da área de políticas de cooperação internacional, discutiu-se a intenção de um posicionamento de um oficial dos EUA, junto à 3ª DE. Santa Maria é protagonista de vários projetos estratégicos no âmbito da Defesa Nacional, fomentando o conceito da tríplice hélice, que compreende a interação entre indústria, academia e governo, alavancando a produção de tecnologias e produtos da área de defesa.

O cônsul Shane Christensen foi chefe de gabinete do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano, instrutor de liderança e negociações no Instituto de Serviços Estrangeiros dos EUA (U.S. Foreign Service Institute) e oficial sênior no setor de Comunicação e Gestão de Crises do Departamento de Estado.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Comitiva americana com o Renault FT-17, primeiro carro de combate a ser utilizado pelo Exército Brasileiro, em 1921

A equoterapia no Exército

A equoterapia, ou terapia assistida, por cavalos é um método terapêutico que utiliza o cavalo por meio de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.

O Exército Brasileiro vem contribuindo para a prática desta atividade, em parceria com entidades locais dos diversos municípios sob responsabilidade da 3ª Divisão de Exército, a fim de contribuir para o desenvolvimento das capacidades e da melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Um exemplo de cooperação é o reinício das atividades de equoterapia no 13º Grupo de Artilharia de Campanha (13º GAC), em Cachoeira do Sul . O 13º GAC retomou as sessões no dia 26 de agosto, com uma turma de sete alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e, também, com crianças da família militar.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">As sessões de equoterapia contam com a ajuda voluntária de profissionais, como é o caso da psicóloga Heloísa Torres e da fisioterapeuta Mylena Tonet 

Já o 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado (1º RC Mec), sediado em Itaqui, iniciou as atividades de equoterapia em 16 de agosto, no Centro Hípico Sá Britto.

Os trabalhos são desenvolvidos com o grupo de pais Anjo Azul e com o apoio da prefeitura de Santa Maria, por intermédio das secretarias de Educação e Saúde de Itaqui.

A equoterapia é indicada para tratar doenças genéticas, neurológicas, ortopédicas, musculares e clínico-metabólicas; sequelas de traumas e cirurgias; doenças mentais, distúrbios psicológicos e comportamentais e, também, distúrbios de aprendizagem e de linguagem.